maneira radical, também, com os seus
semelhantes. Por isso, nesta festa, todo o povo cristão é convidado a entrar em
comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade.
Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia,
uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às
feras, às torturas cruéis. Hoje, também, milhares de santos são entregues à
morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados
pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam
senhores deste mundo. Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos
esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus
Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos dos nossos
dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação
para a Igreja.
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