3° Congresso Missionario

Congresso reúne forças missionárias em Palmas



Representantes dos principais organismos envolvidos na preparação do 3º Congresso Missionário Nacional (3º CMN) se reuniram para uma coletiva de imprensa logo após a solenidade de abertura do evento, na noite do dia 12.

O presidente do 3º CMN, Dom Sergio Braschi, bispo de Ponta Grossa, iniciou sua fala agradecendo o apoio da imprensa na divulgação do evento. Pontuou que o evento será um momento de ação de graças a Deus por toda a missão já realizada no Brasil e além fronteiras, ressaltando a importância deste espaço proporcionado pela Arquidiocese de Palmas, para a convivência e troca de experiências do trabalho missionário realizado por todo o país.

Para Dom Sérgio, num mundo secularizado e pluricultural, a Igreja, que continua a missão de Cristo, tem que se renovar, buscando novas formas de transmitir a fé deixada por Jesus para o ser humano do nosso tempo, não somente aqui, mas também nos lugares onde ainda não se conhece o evangelho, onde a palavra ainda não foi pregada.

A importância da vocação religiosa e sua atuação, sobretudo em situações de catástrofes vividas pela sociedade nos últimos tempos, foi acentuada pela irmã Márian Ambrósio, presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil - CRB e vice-presidente do 3º CMN. Nestes espaços – citando como exemplo o Haiti – a presença da comunidade religiosa representa cada cidadão e ao mesmo tempo toda a Igreja. “Somos os braços de Deus estendidos em missão, lá onde as pessoas estão morrendo de fome, nas guerras”, explica.

Um dos objetivos do 3º CMN é ser um espaço de preparação para o 4º Congresso Americano Missionário (CAM) e para o Congresso Missionário Latino-Americano (Comla-9), que será realizado em Maracaibo, na Venezuela, em 2013. Neste sentido, de acordo com o Padre Camilo Pauletti, Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionarias, o evento mobiliza, faz com que toda a Igreja do Brasil esteja em sintonia, através da união das forças missionárias, comunidades e dioceses, despertando o espírito missionário em todos os batizados. “Só assim outros também serão despertados para a missão. Esperamos que essa caminhada como congresso continue. Confiamos na força de Deus, pois precisamos da luz do Espírito Santo para continuar a caminhada missionária”, conclui o Padre Pauletti

“Nunca mais Palmas será chamada abandonada, mas a casa da missão”, afirma o arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, presidente de honra do 3º CMN. Embora reconheça o desafio enfrentado pela arquidiocese ao assumir a coordenação do Congresso, confessa que se sente aliviado com a receptividade obtida na abertura do evento. O arcebispo acentua que foi muito questionado pelos meios de comunicação sobre sua expectativa em relação ao 3º CMN, e que seu desejo é que se crie ou aumente, na Arquidiocese de Palmas, a consciência, a cooperação missionárias. Revela, ainda, sua alegria e satisfação em sediar o evento. “Estamos muito contentes com a receptividade, sobretudo com esse primeiro espírito missionário que soprou sobre nós”.

Por Jaqueline de Freitas, da Assessoria de Imprensa do 3º CMN

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