quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Decididamente - Adoração e vida

A comunhão dos santos

O Sermão da Montanha é o programa do Reino dos Céus. É o Reino proclamado por João Batista e, depois, pelo próprio Jesus. Em Mateus, Jesus faz a Sua proclamação no alto de uma montanha, como momento inaugural do Seu ministério na Galileia. Moisés, também no alto da montanha, recebeu de Deus as Tábuas da Lei e os Mandamentos. Agora, é Jesus, que, no Seu anúncio do programa do Reino, transmite as oito bem-aventuranças aos discípulos que vêm a Ele, no alto.

O estado de felicidade, associado à prática dessas bem-aventuranças, enche de esperança e atrai quem ouve Jesus. Nas bem-aventuranças, encontramos valores universais, que podem ser estendidos e acolhidos por todos. Ser bem-aventurado é ser santo. A Igreja, segundo o Catecismo da Igreja Católica, é comunhão dos santos. Essa expressão designa, primeiro, as coisas santas, ressaltando, antes de tudo, a Eucaristia, que une os fiéis em Cristo. Em segundo lugar, designa a comunhão das “pessoas santas” em Cristo, que “morreu por todos”.

Cremos na comunhão de todos os fiéis em Cristo, dos que são peregrinos na terra, dos que faleceram e estão terminando a sua purificação, dos bem-aventurados do céu, formando todos, juntos, uma só Igreja e cremos também que, nesta comunhão, o amor misericordioso de Deus e de Seus santos estão sempre à escuta de nossas orações.

Todos os santos e todas as santas de Deus, rogai por nós que recorremos a vós!




Fonte: Canção nova

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Camisetas....


Pessoal essas são as camisetas que estão sendo vendidas para ajudar na construção da Matriz de Santa Rita de Cássia.  Já estão disponíveis na secretaria da paróquia. Compre já a sua e ajude você também.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Testemunho de um jovem...

TESTEMUNHO DE UM JOVEM - Pe Geraldinho

Num momento de expectativa e de oração que antecedia a Santa Missa, já indo em direção à capela, o Paulo Simeão, me chamou e passando um pouco de emoção em suas palavras me entregou um pequeno bilhete pedindo que eu rezasse por alguns amigos seus que tinham sido assassinados.

Após a santa missa ele contou-me quem era e como havia encontro nova direção para sua vida: – Padre, sempre fui de uma família católica, acreditava em Deus, ia à Igreja e gostava de estudar. Com meus 14-15 anos, fui ficando independente, comecei a ir para às festas, me afastar da família e dos bons amigos. Me envolvi com amizades erradas e pessoas que não me ajudavam a crescer na vida. Ainda criança já fumava cigarro porque achava bonito. Depois fiquei viciado e fumava dois, três maços de cigarro por dia. Logo veio o álcool, esses dois foram juntos a porta de entrada para outros vícios e outras drogas muito mais destruidoras. Minhas novas amizades já bebiam e usavam drogas e, fui me envolvendo. Logo perdi o gosto pelos estudos e fiquei reprovado. A coisa foi só se agravando. Meu dinheiro só dava pra drogas, prostituição, festas e bebedeiras.

Comecei a tratar mal a minha família que queria que eu saísse daquela vida. Meus amigos que eram só usuários já estavam assaltando e traficando. E depois de mais de dez anos naquela vida imunda ainda veio o craque, droga muito mais química e alucinadora com um efeito muito mais rápido. Esta, não me deixava dormi e nem comer. Eu já não me dominava mais e sim as drogas. Estava no fundo do poço, até meus amigos se afastaram de mim. Eu roubava meus próprios amigos, meus vizinhos e até minha própria família. Não me cuidava mais. Cheguei ao pior desejo que alguém possa ter: querer tira a própria vida. Ai vi que precisava de ajuda, precisava de uma luz. Fui para uma clínica psiquiátrica mas só passei alguns dias, não conseguia passar muito tempo, só no máximo um mês; era horrível, tomava muito remédio. Disseram que era minha ultima chance. Cheguei a mendigar, passar três quatro noites na rua, sujo, descalço, sem comer e sem dormir.

Minha família foi tudo pra mim. Minha mãe dizia que eu tinha que coloca Deus na minha vida, seguir uma Igreja e eu achava que Deus já tinha me abandonado e já não me aceitava mais por todo mal que eu tinha feito. Então vi que uma luz no fim do túnel brilhou para mim: Me convidaram para conhecer a comunidade Católica Shalom. Comecei a rezar, participar de formações e ver testemunhos de pessoas que tinham passado pelo que eu passei e conseguiram sair. Essa experiência me ajudou muito, mas precisava me retirar daquela cidade, pois morando naquele lugar não conseguia tomar uma decisão definitiva. Então minha irmã me falou sobre a Fazenda da Esperança no Estado do Tocantins, meu coração aceitou.

Quando cheguei na fazenda me senti muito bem. Escutei muitos testemunhos, via minha vida na vida deles e vi que ali estava minha libertação. Só Deus poderia me tirar daquela vida. Sofri muito no tempo da abstinência da droga, pois me provocava falta de apetite, dor de cabeça, mal estar, insônia, depressão.... Mas com a Palavra de Deus que colocávamos em nossa vida, a companhia dos que também estavam nesta luta; o apoio dos responsáveis e com a terapia da fazenda que tem como fundamento o trabalho, a convivência e a oração, não demorei a perceber que estava sendo curado, estava conseguindo ficar sem as drogas, estava em fim, levando uma vida sóbria, sendo preenchida pela graça de Deus, com o trabalho e as amizades verdadeiras. Assim eu consegui passar um ano na fazenda. Ano de libertação.

Hoje estou levando uma vida nova, estou trabalhando, indo às missas, rezando o terço, reconquistei o amor da minha família, que é meu maior tesouro. A alegria voltou ao meu coração, me sinto um homem novo. Agradeço a Deus por ter me tirado daquela vida imunda. Que o meu testemunho possa ajudar a outros a sair desses cominhos que eu não desejo pra ninguém. Foram 20 anos numa escravidão, mais agora vivo sobe a luz da palavra de Cristo que diz: “Eis que faço novas todos as coisas” (Apo 21,5).



PE GERALDINHO
www.pgeraldinho.com